Importância de Ti.
Debaixo desta noite escura
Iluminada apenas pela lua pura
Que por entre as nuvens espreita
Fugindo a luz por uma passagem estreita.
E essa luz é reflectida...
Espelhada no ondulado mar
Rodeado pela natureza esquecida
Que procura por quem amar.
Penso em ti...
Continuo a pensar em ti...
Alguém que nunca foi meu
Alguém que já se perdeu.
Com o teu olhar me cativaste
Olhar profundo, expressivo, vivo!
Formaste sorrisos na minha face
Sorrisos por tudo e por nenhum motivo.
Foi um crescente de sentimentos
Que se formaram dia a dia
Sem pedires licença ocupaste os meus pensamentos
Quando quis esquecer já não podia.
Haverá algum obstáculo?
Algo instransponível entre o teu mundo e o meu?
Algo que nos afaste com os seus tentáculos
Que não permita que sejas meu?
Sonhei alto e não devia
Fantasiei além da conta
Não vi o quanto perdia
Formou-se um abismo de ponta a ponta.
Importantes são as tuas palavras
A tua presença é essencial
Mantem-te perto de onde estavas
Fica... porque o sentimento não é banal.
Patrícia Santos
3/05/07
Observar, Escutar…não é preciso Falar.
A noite já tinha caído,
O frio sentia-se no ar, vagando perdido
Olhei em redor e deixei-me ficar
Vinha apenas para observar.
Na mão uma castanha assada,
Iluminada pelas luzes que enfeitavam a rua,
E lá em cima bem distante a lua
Sorria enfeitiçada.
Sentada naquele banco,
Observava a multidão
Deambulando por entre a agitação,
Mergulhada naquele fumo branco.
Sorrisos abertos,
Sorrisos fechados,
Sorrisos perpétuos,
Sorrisos errados.
Expressões melancólicas,
Gargalhadas eufóricas,
Expressões cansadas,
Gargalhadas envergonhadas.
Olhares puros,
Olhares altivos,
Olhares duros,
Olhares passivos.
Pessoas diferentes passavam por mim,
Algumas presentes,
Outras ausentes,
Percorriam caminhos sem fim.
Ali sentada fiquei a observar,
O pensamento das pessoas tentava adivinhar,
Enquanto percorriam aquela estrada
Comunicava com elas, mesmo calada.
Não é preciso falar para entender,
Não é preciso falar para conhecer,
Basta escutar,
Basta observar.
Ouviu – se o barulho da castanha a cair no chão,
Há muito tempo que já não havia multidão,
O frio era agora apertado,
Levantei-me e procurei outro banco ainda inexplorado.
Patrícia Santos
8/01/07
Arrábida, minha Serra!
O sol ainda não nasceu
O tom avermelhado se avista, ondulante
Na linha do horizonte, lá bem distante
Onde já a escuridão da noite se perdeu.
Da pedra em que estou sentada
Vejo estendido o enorme mar
Observo a natureza, calada…
Sinto a brisa a navegar.
Sinto-me bem aqui sozinha
Perdida nos meus pensamentos
Isolada da confusão, dos tormentos
Abraçada pela calma desta serra minha.
Arrábida! Minha Serra!
De todas a mais bela.
É o paraíso na terra
Pintado por Deus numa linda tela.
Patrícia Santos
1/09/06
Sorrisos
Há sorrisos de felicidade
Há sorrisos de tristeza
Há sorrisos de verdade
E sorrisos que demonstram frieza.
Sorrisos cansados
Sorrisos perdidos
Sorrisos desesperados
Sorrisos vendidos.
Há sorrisos envergonhados
Há sorrisos emotivos
Há sorrisos angustiados
E sorrisos sem motivo.
Sorrisos calados
Sorrisos quentes
Sorrisos falados
Sorrisos pendentes.
Há sorrisos sentidos
Há sorrisos puros
Há sorrisos contidos
E sorrisos duros.
Sorrisos lembrados
Sorrisos esquecidos
Sorrisos quebrados
Sorrisos vividos.
Há sorrisos e mais sorrisos e todo o tipo de sorrisos
Para a sua existência não há razão
Existem porque são precisos
Existem e eternamente existirão.
Sorria sem razão
Saiba sorrir de cor.
Sorria sem um “senão”
Porque um sorriso torna tudo melhor!
Patrícia Santos
10/04/07
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Este poema foi escrito hoje de manhã, no comboio, quando ia para o meu estágio. Não sei bem porque é que o escrevi, sei que o escrevi muito rápido. Talvez por isso esteja um pouco "ranhoso". Hehehe! Mas eu postei na mesma! =D
“Um Caso de Paixão”
Hoje sentada aqui
Não sei bem o que fazer…
Sinto necessidade de escrever
Necessidade de escrever sobre ti.
Tu…quem me faz sorrir
Tu…quem me faz chorar
Tu…que sabes colorir
Os espaços que em mim ainda faltam pintar.
A empatia sentida
A vontade de dar um beijo na tua face perdida
O carinho gerado
A vontade de te dar um abraço apertado.
Quando um simples sorriso
Se forma na tua face
Nada mais importa, nada mais é preciso
Seria bom que esse momento eternamente durasse.
Queria, por momentos
Entrar no teu mundo
Procurar-te no fundo
Despertar-te sentimentos.
Queria arrancar-te da solidão
Abrir-te a porta para o mundo que te abraça
Mostrar-te a vida e toda a sua agitação
Onde a tristeza se cobra e a alegria é de graça.
Queria que esse olhar perdido
Encontrasse o meu
Que me deixasses encontrar o que é proibido
Esse segredo que é só teu.
Já sinto…saudade
Esta é a palavra certa.
Saudade de tempos que ainda não vieram
Saudade de tempos que não vão chegar.
E sobre ti senti vontade de escrever
Fizeste-me despertar emoções
Pensamentos, sentimentos
Ajudaste-me a crescer.
Patrícia Santos
19/03/07
Este poema é dedicado a um menino muito especial, que conquistou o meu coração num abrir e fechar de olhos. Um beijo enorme, cheio de carinho e amizade, para ele.
A Maldade Humana
Não há no mundo Ser mais ruim
Que o Ser Humano
Inicia guerras sem fim
Obedece aquele que é Tirano.
É senhor do universo
Tem nas suas mãos o mundo
Mas bem lá no fundo
Sua alma é mais pequena que este verso.
Tem o poder de construir
E fá-lo à custa do semelhante
Maior é a sua capacidade de destruir
E age como se não fosse um Ser errante.
Ser materialista
Ser vingativo
Tudo é conquista
Tudo é motivo.
Define a Luxúria como habitação.
Como prato principal elege a Ambição
E o pecado da Avareza
É a sua escolha para a sobremesa.
Provoca a guerra terminando com a paz
E sem pensar nas consequências
Fá-lo de um modo voraz
Sem medo de represálias e não ouvindo advertências.
É triste observar
É triste presenciar
Esta coisa que é mundana…
A maldade humana.
Patrícia Santos
24/03/07
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